Mulheres na história: 9 mulheres que marcaram época

Todas as mulheres são especiais, são guerreiras e cada uma delas luta as próprias batalhas todos os dias. Mas há aquelas que lutam também pelas batalhas de outras pessoas por algo maior como o direito de votar, pelo amor ao país e assim por diante.

Mulheres que arriscaram suas vidas para conquistar algo que, para elas, era de extrema importância e algo pelo qual valia morrer ou, pelo menos, se expor.

Para homenageá-las, listamos abaixo algumas das mulheres mais importantes, mulheres que marcaram época e vivem através do tempo. Confira!

Mulheres na história que marcaram época

1. Hebe Camargo

Recentemente, a Rede Globo de televisão transmitiu uma minissérie sobre a vida dessa grande mulher e apresentadora de TV. 

Ela é considerada a rainha da televisão nacional e esteve por perto quando a primeira rede de televisão, a Rede Tupi, nasceu. Apesar de todo o sofrimento na vida conjugal e também na infância, Hebe enfrentou tudo e todos pelo direito de ser quem ela queria ser.

2. Katherine Johnson

Desde criança demonstrou ter grande aptidão para os números, tanto que, com apenas 14 anos entrou para a faculdade. 

Katherine se tornou um grande nome na NASA, tanto que um dos pavilhões recebeu o seu nome. Na época em que o preconceito pela cor era muito mais aberto nos EUA, ela, uma mulher negra, calculou a rota da primeira nave americana a ir para o espaço e também a rota que levou o homem para a lua pela primeira vez.

3. Oprah Winfrey

Ela é a única negra a estar na lista das 10 mulheres mais poderosas do mundo e também é considerada a mulher mais poderosa da TV americana.

Teve uma infância pobre e conturbada e uma adolescência marcada por violência, estupro e aborto. Apesar de tudo isso, ela conseguiu uma bolsa de estudos em comunicação na faculdade de Tennessee e em 1986 nasceu o seu primeiro programa: The Oprah Winfrey Show.

4. Dandara

Por muitos anos, as pessoas só ouviam falar sobre Zumbi dos Palmares, mas nunca se falou sobre a mulher dele, Dandara.

Ela lutou ao lado de outras mulheres e homens para defender um dos maiores quilombos da história. É considerada um dos maiores símbolos de resistência feminina e acredita-se que quando os militares conseguiram invadir o quilombo, ela se matou para não se entregar.

5. Joana d’Arc

Nascida no século XIII, na França, Joana era uma camponesa pobre e comum que ajudava nas tarefas de casa e brincava com as amigas.

Mas, ao contrário delas, adorava ir à igreja e, um certo dia, ouviu uma voz falar com ela. Na época, a França estava sendo invadida pela Inglaterra que tentava tomar o trono. A voz dizia que ela precisava colocar o príncipe francês de volta no trono da França.

Apesar de todos os obstáculos, ela insistiu e suas estratégias de batalha eram infalíveis. Foi nessa época que a França estava conseguindo tomar o território de volta das mãos dos ingleses.

Mas, por ser mulher, muitos não entendiam como ela poderia ter tanto conhecimento nas batalhas e ganhá-las. Então, começaram a chamá-la de bruxa.

Ela foi vendida para os Ingleses que a queimaram em praça pública por bruxaria. Depois disso, a Inglaterra tomou a França de vez.

6. Rosa Parks

Na época da segregação racial nos EUA, os negros tinham que se sentar no fundo e ceder os lugares da frente para os brancos.

Rosa deu o primeiro passo para que a segregação acabasse nos transportes públicos, se recusando a dar o seu lugar a um branco. Ela foi presa e a comunidade negra, para apoiá-la, fez um boicote aos transportes, não os utilizando por 381 dias.

Como eles eram os que mais utilizavam esse meio de locomoção, donos de frotas tiveram que ceder e isso deu fim a essa prática desumana.

7. Maria da Penha

Nós brasileiros conhecemos bem a história dessa mulher corajosa que soube transformar a sua dor em algo maior e benéfico para todos.

Seu marido a agredia constantemente e, certa vez, tentou matá-la eletrocutada. Na segunda tentativa de assassinato, atirou nela. A bala pegou na medula e a deixou paralítica.

Depois disso, Maria da Penha reuniu forças para fazer algo maior do que a dor dela: mudar a lei brasileira sobre a agressão contra as mulheres. Em sua homenagem, a lei ganhou o seu nome e hoje ela é símbolo do combate à violência contra as mulheres.

8. Zacimba Gaba

Outra mulher negra, princesa de uma nação africana que foi trazida para o Brasil como escrava. Aqui, sofreu diversos castigos e estupros pelo dono da fazenda.

Mas a sua presença na casa grande deu a ela a oportunidade que precisava para lutar pelos escravos: ela matou o senhor da casa e fugiu com outros negros. Fundou um quilombo próximo ao Rio Doce.

Mas ela não parou por aí. Unia grupos para atacar portos no Espírito Santo com o objetivo de libertar outros escravos.

9. Malala Yousafzai

Apesar de sua pouca idade, desde criança, Malala sabia o que queria: estudar e seguir uma carreira. Seu pai a incentivava todos os dias, porém, quando o talibã tomou conta do território, todas as meninas foram proibidas de estudar.

Porém, Malala resistiu e continuou indo à escola. Mesmo com o fechamento das escolas, havia algumas que funcionavam de forma clandestina e Mala e suas amigas iam todos os dias.

Um dia, um membro do talibã a encontrou no caminho e disparou contra ela. Malala foi atingida na cabeça e passou muito tempo em coma. 

Hoje, não pode mais voltar para sua terra, mas mesmo de longe, continua lutando pelo direito à educação de todas as mulheres.

É claro que essa lista não se esgota por aqui na vida real. Existem várias outras mulheres guerreiras e determinadas que lutaram e lutam pelos seus direitos todos os dias. Devemos a elas todo o nosso respeito.

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